sábado, 14 de maio de 2011

MEDITAÇÃO: O PROBLEMA DO SOFRIMENTO

Pessoal, indico a leitura dos trechos abaixo do livro “O problema do sofrimento” de C.S. Lewis para meditação. Perseverem na leitura, vale muito a pena!

Deus abençoe a todos, tenham um ótimo fim de semana!

 

A necessidade de morrer diariamente é indispensável, pois por mais que julguemos ter esmagado o “eu” rebelde, vamos sempre descobri-lo vivo.


O espírito humano não começará sequer a tentar render a vontade enquanto tudo parecer que está correndo bem. O erro e o pecado possuem ambos esta propriedade, quanto mais profundos são tanto menos as suas vítimas suspeitam de sua existência; são um mal mascarado. O sofrimento é um mal às claras, indiscutível; todo homem sabe que algo está errado quando sente dor.

E a dor não é apenas um mal identificável, mas um mal impossível de ignorar. Podemos repousar satisfeitos em nossos pecados e estupidez; mas o sofrimento insiste em ser notado. Deus sussurra em nossos prazeres, fala em nossa consciência, mas grita em nosso sofrimento: ele é o seu megafone para despertar um mundo surdo.

Até que o perverso descubra que o mal se acha indiscutivelmente presente na sua vida, na forma de sofrimento, ele está envolto em uma ilusão. Uma vez que a dor o desperte, ficará sabendo que, de uma ou outra forma, se acha “em’ oposição” ao universo real: ou ele se rebela (com a possibilidade de um resultado mais claro e um arrependimento mais profundo num estágio posterior) ou então tenta fazer um ajustamento, no qual, se persistir, chegará à religião.

Não há dúvida de que o sofrimento como o megafone de Deus é um instrumento terrível, podendo levar à rebelião final, que não dá lugar ao arrependimento. Mas ele fornece também a única oportunidade que o perverso pode ter de emendar-se. Ele remove o véu, planta a bandeira da verdade na fortaleza de uma alma rebelde.


Se a primeira operação do sofrimento destroça a ilusão de que tudo está bem, a segunda faz cair a ilusão de que aquilo que temos, quer seja bom ou mau em si mesmo, é nosso e basta para nós. Todos sabem como é difícil voltar nossos pensamentos para Deus quando tudo vai bem conosco. A expressão “temos tudo o que queremos” é uma frase terrível quando esse “tudo” não inclui Deus. Nós achamos que Deus é uma interrupção. Como diz Sto. Agostinho em algum lugar, “Deus quer dar-nos algo, mas não pode, porque nossas mãos estão cheias – não há nelas lugar para colocá-lo”. Ou como afirmou um amigo meu: “consideramos Deus como um aviador considera o seu paraquedas; ele o leva para as emergências, mas espera jamais ter de usá-lo”.

Todavia, Deus, que nos fez, sabe o que somos e que nossa felicidade está nEle. Nós, porém, não a buscamos nEle enquanto permitir-nos qualquer outro recurso onde ela possa plausivelmente ser procurada. Enquanto aquilo que chamamos de “nossa própria vida” permanecer agradável, não iremos entregá-la a Ele. O que pode então Deus fazer em nosso benefício senão tornar “nossa vida” menos agradável, e remover as fontes plausíveis da falsa felicidade? É justamente aqui, onde a providência divina parece à primeira vista ser mais cruel, que a humildade divina, o rebaixamento do Altíssimo merece o maior louvor.

Chamo a isto de humildade divina porque é deprimente procurar Deus quando o navio está afundando debaixo de nós; deprimente achegar-nos a Ele como um último recurso, oferecer nossa pessoa quando não vale mais a pena guardá-la. Se Deus fosse orgulhoso Ele jamais nos aceitaria nesses termos, mas Ele não é orgulhoso, Ele se abaixa para conquistar, Ele nos aceita embora tenhamos mostrado que preferimos tudo o mais a Ele, e nos achegamos porque agora não há “nada melhor” que possamos ter.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

UM ADORNO PARA ESTE MUNDO


“Quem pode discernir os próprios erros? 
Purifica-me tu dos que me são ocultos”. Sl 19.12




Conta-se sobre um homem que tinha no meio do seu jardim uma pedra enorme. Ele já estava cansado de vê-la ali, sem nenhum atrativo, tirando a beleza de suas flores. Pegou então um martelo e um cinzel e começou a esculpi-la.

Depois de muito trabalho, a enorme pedra se transformou em um belo elefante que passou a servir de adorno para aquele jardim.

Um vizinho ficou maravilhado com o que viu e perguntou a ele:
- Como conseguiu esculpir um elefante tão perfeito?

E ele respondeu:
- Eu apenas fui retirando tudo aquilo que não parecia com um elefante.


Lendo esse texto eu vejo milhares de pessoas que afirmam ter o desejo de ser parecidos com Cristo, mas não permitem que Ele use o seu martelo e o cinzel para remover tudo aquilo que não parece com Ele de suas vidas.
Não importa a dor que essas marteladas possam te causar e nem o tempo que esse processo dure, comece a orar e deixe que o Senhor trabalhe em sua vida e faça de você um lindo adorno para este mundo.


Fonte: Minha Vida Cristã

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A BELEZA DOS JOELHOS DOBRADOS



Deus criou o ser humano ereto, mas ele precisa aprender a se curvar, sobretudo, diante do Criador e diante de seu semelhante. Ele não tem facilidade para fazer isso. Em vez disso, ele é naturalmente resistente a qualquer curvatura. Uma das acusações feitas por Deus a Israel era a de que “os tendões de seu pescoço eram de ferro, a sua testa era de bronze” (Is 48.4; Êx 32.9). Essa criatura incurvável não se dobra, não se ajoelha, não coloca o rosto no mesmo lugar onde estão os seus pés. Ela é dura, teimosa, orgulhosa e obstinada.

O ser humano precisa descobrir a beleza dos joelhos. Eles substituem os pés na prática da oração. Quando dobrados, os joelhos diminuem a altura do que ora e aumenta a altura daquele a quem se ora. É uma reverência aceita por Deus que pode facilitar a oração e a comunhão com ele, desde que o espírito também esteja dobrado.

Pessoas extremamente necessitadas aproximavam-se de Jesus e punham-se de joelhos diante dele para suplicar a graça desejada. É o caso do leproso que pediu ao Senhor: “Se quiseres, podes purificar-me” (Mc 1.40); do pai do garoto epilético que suplicou: “Senhor, tem misericórdia do meu filho [pois] ele tem ataques e está sofrendo muito” (Mt 17.14-15); e também do jovem rico que se ajoelhou em plena rua e perguntou: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Mc 10.17).

Precisamos voltar aos joelhos. Para orar, vários personagens da Bíblia punham-se de joelhos. Na dedicação do templo de Jerusalém, “Salomão ficou em pé na plataforma e depois ajoelhou-se diante de toda a assembleia de Israel, levantou as mãos para o céu e orou” (2Cr 6.13). O escriba Esdras nos conta que “na hora do sacrifício da tarde, eu saí do meu abatimento, com a túnica e o manto rasgados, e caí de joelhos com as mãos estendidas para o Senhor, o meu Deus, e orei” (Ed 9.5). No caso do profeta Daniel, lê-se que a mão de alguém o colocou sobre as suas próprias mãos e joelhos, indicando uma curvatura maior (Dn 10.10). Pouco antes de morrer apedrejado, Estêvão caiu de joelhos e bradou: “Senhor não os considere culpados deste pecado” (At 7.60).

Em Mileto, Paulo mandou chamar os presbíteros da igreja de Éfeso e, depois de os entregar a Deus, “ajoelhou-se com todos eles e orou” (At 20.36). Cena ainda mais bela aconteceu pouco depois, na cidade de Tiro, a caminho de Jerusalém. Os cristãos da cidade, suas esposas e seus filhos acompanharam Paulo até a praia e todos se ajoelharam para orar, antes de o apóstolo embarcar no navio (At 21.5). Na Epístola escrita aos efésios, o mesmo Paulo revela: “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai” e oro para que “ele os fortaleça com poder, por meio do seu Espírito” (Ef 3.14-16).

Passagem curiosa é quando Elias “subiu o alto do Carmelo, dobrou-se até o chão e pôs o rosto entre os joelhos”. Com a cabeça, o peito e o ventre totalmente dobrados em cima dos joelhos, o profeta pediu chuva e ela veio (1Rs 18.42; Tg 5.18).

Na agonia do Getsêmani, Jesus “se afastou [dos discípulos] a uma pequena distância [de mais ou menos trinta metros], ajoelhou-se e começou a orar” (Lc 22.41). Na versão de Mateus, o Senhor “prostrou-se com o rosto em terra e orou” (Mt 26.39).

No que diz respeito à arte da oração e da adoração, os joelhos estão ociosos. Eles foram feitos também para se dobrarem diante do Todo-poderoso. Daí o convite: “Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador” (Sl 95.6). Precisamos aprender a fazer isso para que, na plenitude da salvação, “ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11).


REVISTA ULTIMATO
Edição 330
Maio-Junho/2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

FOTOS SEMINÁRIO DE DANÇA MEVAM 2011

Confira algumas fotos do Seminário de Dança  Mevam 2011!
A II Mostra e o Seminário de Dança aconteceram dia 21, 22 e 23 de abril de 2011 no Mevam Sede, em Itajaí.
Para a Glória de Deus, vencemos todos os gigantes que se levantaram e liberamos o poder de Deus através da arte! Aleluia!
Obrigada a todos que fizeram parte de mais esta etapa!


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